
Do Roteiro à Imagem: a pré-visualização na criação da obra cinematográfica
Sobre o curso
O trabalho de "conceitualização" que geralmente antecede o início das filmagens caracteriza-se como a etapa onde surgem as primeiras "visualizações"que deverão orientar a realização da obra cinematográfica. Nesta fase, o trabalho de meda onde participam as principais "cabeças de equipe"(direção de arte, direção de fotografia, produção, som, etc), tem por objetivo estabelecer critérios comuns que estimulem a criação nas diferentes áreas de atuação ao redor de um mesmo universo imagético. A importância desta etapa é garantir a unidade do processo criativo para que todas as áreas de atuação estejam de fato trabalhando na realização de um único e mesmo filme.
A Oficina "A pré-visualizacão na criação da obra cinematográfica" irá proporcionar, através de exercícios práticos, uma vivência de questões similares que surgem nesta fase de preparação de um filme.
Conteúdo
A primeira etapa da realização de um filme é o roteiro, onde já habitam as primeiras imagens, ainda abstratas, imaginárias, sugeridas e genéricas.
Como passar das imagens “imaginárias” do roteiro para a concretude das cenas a serem filmadas? isso consistirá nosso exercício desta oficina.
Temas Abordados
As principais fases da realização do filme:
- Roteirização - Preparação ou "pré-da-pré" produção - Pré produção - Filmagem - Finalização
Quem Participa?
Quais os elementos que constituem a corporificação e a percepção da “realidade” do filme ou quais os elementos estéticos e instrumentos que podem ser utilizados na Criação do Universo do Filme?
O Trabalho de Mesa
- Concentrar os artistas para a criação de um universo para o filme que seja orgânico e que expresse da melhor maneira as intenções do diretor/autor e do roteiro.
- Como instrumentalizar um trabalho de discussão ao redor de conceitos e imagens abstratas que nascem no repertório individual de cada membro da equipe. A importância de encontrar um denominador o mais comum possível para que todos façam “um mesmo filme”.
- A importância da busca e pesquisa de Referências Imagéticas Concretas para guiar o trabalho de criação coletiva. Uma espécie de pauta visual onde é possível ilustrar a imagem a ser perseguida na construção do filme, integrando todos os seus elementos.
Próxima turma: 29 de Março a 3 de Abril de 2021.
Online (Ao Vivo)
Aulas de segunda a sexta-feira.
terça a sexta-feira: das 19h às 22h00
Valores:
R$ 490,00 (à vista)
ou
5 vezes de R$ 107,80
**Ex-alunos da Bucareste e alunos de universidades federais e estaduais possuem 20% de desconto.
***Ao realizar um curso online, o participante ganhará R$ 100,00 de desconto na inscrição de um curso presencial. Valor não cumulativo na realização de dois ou mais cursos online.
*O curso irá ocorrer na plataforma Zoom - os inscritos receberão o link e senha de acesso um dia antes do início das aulas
Carga Horária: 18 horas
Coordenadora

Eliane Caffé formou-se em Psicologia e em 1988 partiu para Cuba para iniciar seus estudos de cinema na “Escola Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Baños”. Em 1990 viaja para Espanha com uma bolsa de pós-graduação para aprofundar sua formação humanista no “Instituto de Estética e das Artes” da Universidade Autônoma de Madrid.
De volta ao Brasil, segue a carreira de cineasta escrevendo e dirigindo curtas, longas metragens e series de TV que vêm ganhando o reconhecimento da critica e publico em importantes Festivais e Mostras no Brasil e internacionalmente.
Ao longo de sua trajetória a diretora vem construindo temáticas e abordagens cada vez mais implicadas com a exploração da linguagem audiovisual em “zonas de conflitos reais” - tanto no contexto rural do Brasil como nos grandes centros urbanos. Em seus trabalhos é visível a experimentação com a narrativa que interage com personagens reais e agrega repertórios de seus universos de vida como coletivos com voz própria. Mais do que personagens e cenários, esses coletivos atuam em pé de igualdade com a equipe técnica do filme em todo o percurso da realização da obra.
Atualmente, está voltada para consolidar a pratica de pensar e produzir um cinema “polifônico”, “dialógico” e que se estenda muito além dos sets de gravações.